Diante do projeto urbanístico planejado do plano piloto, vemos novas possibilidades de ocupar a cidade de Brasília: a implementação de agroflorestas urbanas. Os espaços públicos, como escolas, posto de saúde e espaços abertos no meio da cidade abrigam essas iniciativas que promovem a socialização por meio de mutirões comunitários, trazendo reflexões sobre o direito à cidade e preservação do bioma Cerrado, promovendo um olhar sensível no meio do caminho.
O projeto “Agrofloresta no meio do caminho” tem como objetivo apresentar um webdocumentário de 15 minutos e também fotografias, que visam mostrar à comunidade esse sistema que combina práticas agrícolas e florestais de forma simultânea e que tem como função reproduzir ecossistemas naturais.
Há, no Plano Piloto, algumas iniciativas de agroflorestas em espaços públicos que integram a paisagem urbana e o cotidiano de milhares de brasilienses. Engajar a comunidade nesses projetos e trazer a reflexão sobre o uso dos espaços da cidade e sobre a necessidade de preservação e conservação dos biomas mesmo em áreas urbanas, são alguns dos objetivos do projeto.
No documentário, além da história e explicação sobre os princípios das agroflorestas, será abordado esse arranjo comunitário que se dá nessas iniciativas. São espaços abertos, públicos, que promovem a socialização por meio de mutirões e encontros periódicos para manejo. Além dos benefícios gerados ao espaço urbano e à coletividade pelas “atividades meio” das agroflorestas, há ainda, no fim do processo, a produção de alimentos e sua oferta à comunidade de acordo com as sazonalidades.
A agrofloresta é um sistema que combina práticas agrícolas e florestais de forma simultânea e que tem como função reproduzir ecossistemas naturais. Utilizando o mesmo espaço, diversas culturas são cultivas de forma harmônica, como hortaliças, árvores frutíferas, plantas medicinais, entre outras.
As agroflorestas urbanas de Brasília são iniciativas comunitárias que promovem, ao mesmo tempo, a sociabilidade, a preservação e conservação do meio ambiente em espaços públicos e a segurança alimentar da população. Registrar esses movimentos, além de uma forma de agregar informações sobre eles, também é um caminho para engajar novos participantes e fomentar ações que tragam novas possibilidades de relação com a cidade.
O documentário e as fotografias são instrumentos de registro, conscientização e sensibilização que visam trazer impacto social, informar e conscientizar os indivíduos e a comunidade de Brasília para a importância dessas ações que colocam os cidadãos como protagonistas de transformações no espaço urbano.
Mariana Alves - Idealização do projeto e fotografia still
Lorena Figueiredo - Direção e pesquisa
Igor Z.Cerqueira - Roteiro e pesquisa
Nívea Furtado - Produção executiva
Carol Matias - Direção de fotografia e câmera
Erica Oliveira - Assistente de fotografia, segunda câmera e logger
Danilo Bola - Técnico de som
Isabelle Araújo - Montagem, colorização e finalização de imagem
Giovanni Altoé - Edição de som e masterização
Fernanda Cortês - Tradução em inglês
Lorena Figueiredo - Tradução em espanhol
Etéocles Brandão Monteiro - UX Design do site
CPL Soluções em Acessibilidade - Acessibilidade
Antonio Francisco Melo, Glaucirlene Alves, Gustavo Gomes, Igor Aveline, José Carlos da Luz, Juma Santos, Marcus Trajano, Priscila Monteiro, Renato da Rocha, Solânge Passos, Tânia Custódio e Ximena Moreno.
Aline da Luz, Ana Paula Rabelo, Bruna Ruperto, Camilla Shinoda, CEE Paulo Freire, CEE 2 – Centro de ensino especial 2, Cled Pereira, Coletivo Aroeira, Coletivo Re-ação, David Alves, Divino, João Donato, Nathália Vieira Sousa Silva, Rafael Gontijo, Sal filmes, Shirlei Daudt, Thiago Araújo, Tulipas do Cerrado e UBS 1- Lago Norte
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